Muito se tem falado sobre a maneira como o designer pensa e o quão isso é interessante para resolução de problemas. Muitas ferramentas utilizadas pelos designers estão sendo aplicadas em diversas áreas atualmente, mas hoje não falaremos de “Design Thinking“, que não deixa de ser uma metodologia de design.
De fato esse profissional, possui a capacidade de enxergar o mundo de outra forma. Mas afinal o que leva esse profissional a conseguir resultados tão interessantes? Seriam as suas ferramentas criativas? O design funciona como se fosse uma receita de bolo, e isso é fato. O conjunto de ações a serem seguidas é que define um método.
As fases projetuais da metodologia de design
Inúmeros autores que são referência no que diz respeito ao design, já representaram sua visão de método de design, e basicamente as etapas descritas por eles são bem similares, me arrisco a dizer que o nome muda de uma pra outra. Basicamente, ao desenvolver um projeto, um designer passa por três etapas. Uma fase de exploração, uma de criação e outra de viabilização. Dentro de cada etapa existem subdivisões de pequenas ações. Um cronograma é sempre bem vindo.
Essas ações irão variar de acordo com a necessidade do projeto. Vale lembrar que, as fases a seguir são apenas um resumo, pois como dito anteriormente, cada projeto varia em grau de complexidade.
Exploração
Aqui temos grande tempo investido em pesquisa, a fim de definir e analisar o problema sob diversos aspectos. Portanto, quanto maior tempo gasto aqui, maior será a redução do aparecimento de problemas futuros. Este ponto da metodologia de design se aplica as mais diversas áreas de conhecimento, como interiores, serviços ou gráfico por exemplo. Antes de mais nada é necessário entender bem com o que se está lidando. Existe um mundo de informações no entorno deste problema. Cabe ao designer sintetizar essas informações. Só assim podemos levantar alternativas que sejam coerentes com o problema em questão.
Criação
Tendo em mãos as informações conseguidas na etapa anterior, é hora de gerar ideias, possíveis soluções. Não há limites para a criatividade e nenhuma ideia deve ser descartada logo de cara! Afinal essa mesma ideia pode inspirar para o possível surgimento de outras ainda melhores. Quase nunca a primeira ideia será a melhor, por conta disso quanto maior a quantidade de alternativas geradas, melhor. Contudo, até que se chegue a uma ideia final, as melhores ideias deverão ser avaliadas e analisadas diversas vezes, até que cumpram com os pré requisitos do projeto.
Viabilização
Finalmente após a seleção da melhor ideia, ela passará por uma lapidação onde começará a ser materializada. Diversos meios podem ser aplicados para identificar problemas não visíveis no papel, como a prototipagem por exemplo. Tendo os materiais e processos produtivos definidos e o produto testado, é hora de inseri-lo no mercado. Lembrando que, uma metodologia pode ou não seguir um caminho linear, muitos optam por uma reavaliação, voltando algumas etapas, para que se tenha plena certeza de que aquela é a melhor solução.
